18 setembro 2005

Pinzio, e a melhor cama de corpo e meio do Mundo

Um dia o progresso passou por ali – estacionou, bebeu um café e seguiu sem deixar rasto.
Nem a feira, nem o café Paris, nem o talho aberto todos os dias, nem mesmo os cartazes coloridos em vésperas de eleições conseguem dar a Pínzio um ar de progresso. Por mim, pode continuar assim.
É sempre bom o reencontro com a cama de corpo e meio que nos é destinada em casa da avó... e com o cheiro a frio, mesmo quando está calor... e com as histórias contadas, com olhos brilhantes, de vidas vividas há muitos, muitos anos e embrulhadas em mãos de 90 anos geladas mas cheias de expressão.
A Pinzio de hoje cheira a Évora de outros tempos. Os avós e as camas de corpo e meio nunca deviam deixar de existir.

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