21 novembro 2005
O roxo de Castelo Mendo
Para a D. Isabel o tempo não pára. Depois dos afazeres da manhã... tem que tratar do marido que padece «da mesma doença do senhor Papa»... fazer o almoço... abrir o museu, fazer uns gestos geniais para quem insiste em viver depois dos oitenta. «Quando quero explicar que isto era a sanita dos presos (aos estrangeiros...) faço assim (ameaça baixar a roupa e sentar-se...) e eles percebem... porque do padre ao professor todos fazem assim». E continua a mostrar «os trastes que tínhamos lá em casa e vieram para o museu», o açafate pequeno que era dela e o grande que era o da sogra. E as cores fantásticas (roxo, lindo) que povoam as portas e varandas da vila medieval? «Isso foi a tinta que era ruim!» rimo-nos Ainda há-de aparecer num livro de história que é tradição da região, digo eu!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
não tem mal nenhum. os nossos filhos, ou os nossos netos, também irão ver os azulejos que povoam as casas dos emigrantes a norte com outros olhos... vais ver que os azulejos que tanto odiamos vão virar estilo, cultura, identidade, modernidade...
O roxo de castelo mendo só existe na cabeça de uma "menina" que mandava ra recontrução da terra
Enviar um comentário