O treinador do Atlético é conhecido como o Mourinho dos pobres. Agora já se percebeu porquê.

A verdade é que sempre fui do Atlético, do «brunenses» e do Benfica.
Ontem ao ver a concentração de adeptos no pavilhão onde eu fazia ginástica, fez-me lembrar o stor João Barata que insistia que eu devia jogar basquetebol no Atlético e se fartava de gritar: «Ó Sengo! – Tens a certeza que queres que te chame isso?»

A dúvida surgira-lhe por causa de um colega que teimou em ser tratado por «Spu»... viemos a descobrir mais tarde ser o diminuitivo de supositório...

Felizmente que não costumam jogar muito uns contra os outros, senão o meu coração pareceria um fio de prumo desgovernado. Mesmo assim, volta e meia lá está o Benfica a fintar o Belenenses, o que me baralha: torço por quem afinal?
Há um ano que já cá não está a única pessoa que eu conhecia com a mesma patologia.
E que falta tem feito. E que falta nos faz. E a falta que eu sinto.