16 novembro 2007

Vistas

Em tempos as vistas eram piores. Prédios que insistiam em não ter vida, um teleférico que só anda 3 horas por dia – para lá, para cá, vazio como todo o cenário – nem árvores, nem pássaros, nem gente...
Hoje as vistas são de obras movimentadas. Várias culturas de povos distantes que ao meio-dia em ponto pegam na «marmita e na loirinha» e riem a plenos pulmões (aquele riso que só existe nas pessoas que trabalham ao ar livre) e a vista limitada ainda abrange o hotel, (no qual teimo em imaginar histórias de amor e de crime, com futebolistas, à mistura), uma piscina, carros que «dobram a esquina»...
Vou virar-me para o outro lado.

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