25 março 2008

A sorte de conhecer o Luís


Há uns anos, perto de 20... conheci o Luís... era um miúdo com uns olhos grandes curiosos que ía e vinha a Lisboa e se cruzava comigo.
Discutíamos artes e cores e fontes e gostos e lá voltava ele a Vila do Conde com mais um esboço debaixo do braço. Um dia... emprestei-lhe o meu precioso catálogo de fontes da mecanorma...
Uns anos mais tarde, numa festa importante lá para os lados da Lourinhã reencontrei o Luís. Agora mais seguro continuava com os olhos grandes. Ouvimos Carlos Gardel, falámos de ilustração e mantivémos contacto até hoje.
No Natal, recebi um pacote do Luís... «O meu livro da Mecanorma... pensei.» Mas não era... O Luís publicou dois livros... e mandou-mos! QUE ESPECTÁCULO!
Ontem à noite, soube que o Luís ganhou o prémio Bissaya Barreto com o Livro da Avó.
O Livro da Avó, fala da morte, sem que esta palavra alguma vez apareça.
Passava da meia-noite, mas não resisti... Parabéns Luís

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